A avaliação, por ser um tema muito polêmico, é abordada por vários autores da pedagogia, mas todos percebem a avaliação como um processo: para Luckesi (2010) a avaliação é definida como "um julgamento de valor sobre manifestações relevantes da realidade, tendo em vista uma tomada de decisão"; para Sarrubbi (1971) a avaliação educativa é "um processo complexo que começa com a formulação de objetivos e requer a elaboração de meios para obter evidências de resultados, interpretação dos resultados para saber em que medida foram os objetivos alcançados e formulação de um juízo de valor"; para Juracy C. Marques (apud Sant’anna, 2002,) a avaliação é "um processo contínuo, sistemático, compreensivo, comparativo, cumulativo, informativo e global, que permite avaliar o conhecimento do aluno"; para Bradfield e Moredock (1963) a avaliação significa "atribuir valor a uma dimensão mensurável do comportamento em relação a um padrão de natureza social ou científica"; para Sant'anna (1995) a avaliação é "um processo pelo qual se procura identificar, aferir, investigar
e analisar as modificações do comportamento e rendimento do aluno, do
educador, do sistema, confirmando se a construção do conhecimento se
processou, seja este teórico (mental) ou prático"; para Libâneo (1991) a avaliação escolar é "um componente do processo de ensino que visa, através da verificação e qualificação dos resultados obtidos, determinar a correspondência destes com os objetivos propostos e, daí, orientar a tomada de decisões em relação às atividades didáticas."
A partir destas exposições, é válido ressaltar a diferença entre avaliação e exame, causa de muita confusão aos professores. A avaliação é contínua, diagnóstica e integradora (includente), enquanto o exame é pontual, classificatório e seletivo. O exame surge a partir da necessidade de controle onde todos devem aprender ao mesmo tempo, em um momento histórico onde a individualidade é cada vez mais abandonada para suprir a necessidade do mercado e, infelizmente, até os dias atuais, muitos professores se limitam aos exames, considerando-os avaliação, equivocadamente.
A partir destas exposições, é válido ressaltar a diferença entre avaliação e exame, causa de muita confusão aos professores. A avaliação é contínua, diagnóstica e integradora (includente), enquanto o exame é pontual, classificatório e seletivo. O exame surge a partir da necessidade de controle onde todos devem aprender ao mesmo tempo, em um momento histórico onde a individualidade é cada vez mais abandonada para suprir a necessidade do mercado e, infelizmente, até os dias atuais, muitos professores se limitam aos exames, considerando-os avaliação, equivocadamente.
Pedagogia do exame |
Aprofundar-se no ato de avaliar a aprendizagem
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LIBÂNEO, J.C.. Didática. São Paulo, Ed. Cortez, 1991.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 21. ed. São Paulo: Cortez, 2010.
SANT’ANNA. I. M. Por que avaliar? Como avaliar?: critérios e instrumentos. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.
SARRUBBI, E. Ristampaanastaticadell’edizione: Lugduni, P. Landry, 1610. Torino: Bottega d’Erasmo, 1971
https://educacao.estadao.com.br/blogs/vital-brazil/a-importancia-de-avaliar-o-processo-de-ensino-e-aprendizagem/
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